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6 de dez. de 2011

[Y11P35] O que é errado, ficou certo... ou não.

Acho que este será o post mais furioso que já escrevi. O que eu tenho lido, visto, e ouvido na Terra Brasilis, é digno de, ou de pena, ou de revolta.

Isto tudo porque cheguei à uma conclusão de que, para algumas pessoas, impor respeito significou também abrir a temporada de inquisição moral neste país.

O que o tio Lê/Léo quis dizer com isso?



Parece que o ego de uma pessoa só será amaciado depois que fizer o diabo pra tentar convencer as pessoas de que sua opinião é certa, e os outros que estão errados - mesmo que a opinião desta pessoa seja equivocada e prejudicial ao próximo. Sabem como que eu chamo isto? Falta de auto-estima, oras! Isso pra não falar em falta de sexo.

E não é só isso: se uma pessoa não alcança seu objetivo, passa a perseguir quem não o "apoiou", como uma espécie de vingança - a Teresa Cristina (não lembra novela mexicana?) da novela das 21hs que o diga, né?

Pois bem: para detalhar a fundo o que penso a partir do título acima, olhem só o absurdo que li hoje. Em uma matéria de 2007, mas que hoje, 06/12/2011, ganhou uma repercussão inesperada, um deputado do PT do Estado do Acre criou um projeto (graças a Deus arquivado) de auxílio financeiro às mulheres vítimas de estupro para que elas não abortem em caso de gravidez. Opa opa opa! Segundo ele, da bancada evangélica, a ideia é proteger a vida. Segundo este que vos escreve, é só um pretexto para impor uma opinião em detrimento do valor à vida porque uma gestação assim acarreta riscos à mãe e ao feto, e vem gente chamando quem realiza estes atos de assassino(a)? Ah, por favor! É mais um daqueles projetos de lei que não têm pé, nem cabeça, e só servem para avacalhar o brasileiro - uma matéria assim, sobre excesso de leis foi publicada na mesma revista que publicou na capa uma opinião forçada sobre a usina de Belo Monte, desqualificando quem apresenta soluções menos imapctantes para a geração de energia no Brasil.

Isso tudo que escrevi é pouco, perto do que presencio. Me preocupa o fato de muita gente sem argumento, embasamento ou coisa que o valha para defender um tema, querer ditar as regras de maneira totalmente forçada. Não sabem ou não reconhecem que não dá pra agradar a gregos, troianos e espartanos ao mesmo tempo quando expõe tudo aquilo que pensa. No post passado eu escrevi sobre a imposição de uma denominação específica, um exemplo clássico de como não engolir goela abaixo aquilo que as pessoas me falavam. Hoje, além do que li na internet, usarei mais alguns exemplos de ausência de bom senso por parte das pessoas - e até alguns errinhos meus, porque não sou perfeito e também não preciso ser 100% certo ou errado.

Um caso clássico é quando você escreve em redes sociais - principalmente Facebook e Twitter - e que pode ser usado por algum desocupado entediado contra você. Se você escreve sobre Paz, Amor e Sorrisos você será julgado; se você desabafa sobre a vida e espera que alguém te ofereça um ombro virtual,  acabará encontrando alguém que quer mais é que você se dane - e ainda justifica que é inocente e o outro se faz de coitadinho; você tem um grupo de colegas de faculdade na internet, e pede material de XPTO disciplina, te mandam se virar, mas comentam sobre festas. Porra! Nem sei mais o que esses indivíduos querem senão procurar brechinhas para reduzir uma pessoa a pó, pra se sentirem superiores. E eu mesmo já botei algumas pessoas pra correr com meus argumentos, mas penso: pra quê discutir com crianções? Hoje em dia meu exemplo é: quem quiser me ouvir que me ouça, e quem não quiser também não será condenado, desde que não use o que eu disse contra mim para seu bel-prazer.

Imagino quando essas pessoas resolvem se meter com política - aí vira um rebu intencional. Já veio à luz o projeto da Bolsa-Estupro (graças a Deus, arquivado). Que vem mais? Bolsa-Prada? Ser pego no bafômetro por tomar Coca-Cola Zero com limão? Radares para multar pais cujos filhos andam de triciclos motorizados no parque? Enfim: além de o Brasil ser o país do "jeitinho", é também o país onde a opinião de uma pessoa parece valer mais que a opinião de outras 185 milhões contra.

Aff! Espero não ter que fazer uma parte 2 ou 3 deste post. Não quero ter que fazer cosplay de Gyodai...


Paz, Amor e Sorrisos! :)
Leandro Passos - Facebook / Google+ / Twitter / Tumblr / GetGlue

Ah! Pra quem não conhece o Gyodai que citei, ou nem se lembra de seriados japoneses...

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