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28 de jun. de 2011

[Y11P25] Man At Work

Fim de semestre é a época ideal pra você parar e se perguntar se ele foi "O Semestre" ou se foi "O Mication-tion-tion". Enquanto muitos só se preocupam com os balanços de fim de ano, me interessa montar dois tipos de coletâneas: a trivial "Best Of", e a sem noção "Bost Of" já no fim da primeira metade do ano.

Aqui nem vou perder meu tempinho juntando as tragédias minhas de cada dia porque já me desgastei até em palavras escritas no decorrer do ano. Prefiro me concentrar no que aprendi de janeiro até agora.

- Penei com um programa de redução de peso elaborado por este que vos escreve que resultou na redução na ordem de 13 Kgs, mas a minha idéia é secar mais 16 até dezembro, e cehgar aos 97, 95 - peso mais do que ideal para minha estatura, 1,85.

- Este semestre na facul foi ainda mais intenso do que o anterior porque tive que lidar com a indiferença de alguns porque parei pra fazer somente DP's. Me livrei de duas, e outras duas farei de novo no próximo semestre junto com o 4º período - uma por erro meu e outra por puro chilique de professor, mas faz parte. Foi aí que vi quem era quem que conviveu comigo. O que só me fez confiar em tão somente meu 6º sentido (mulheres, por default, têm o 6º sentido e eu criei o meu).

- Tanto quis deixar a minha marca profissionalmente mesmo com tanto problema que investi na daileonware, e ainda veio de bônus um estágio. Daqui pra frente tem site e outras atividades ligadas à DW.

E agora um outro objetivo meu foi alcançado: agora há pouco, antes de começar este texto, terminei de montar um Home Office para a Daileonware. Só faltam alguns ajustes, diminuir uns cabos, e aí virará um HO de respeito. A idéia do HO veio depois de um post no blog Primeira À Esquerda, da Luisa Testoni. Como dito há pouco, agora entro na fase de ajustes pra deixar bem mais apresentável.

Paro o balanço por aqui porque ainda tem muito 2011 a acontecer, hehe.

Bj n'alma e até a próxima!
Leandro Passos - Facebook e Twitter

12 de jun. de 2011

[Y11P24] Dia Dos Namorados Parte 2 - Love Wins!

Antes do segundo caso, tenham em mente que, assim como o conto anterior, é uma história fictícia. Quaisquer fatos ou pessoas citadas aqui, mesmo com pseudônimos, é mera coincidência.

Caso 2: Amor > Dificuldades

Ela: Janaína, 19 anos, assistente administrativa.
Ele: Felipe, 20 anos, estagiário webdesigner.
Antagonista: Bruna, 19.
Tempo de duração: 4 anos - e durando...

Felipe conheceu Janaína no colégio há 4 anos, onde cursavam o ensino médio, na Vila Belmiro, em Santos-SP. Era aquela troca constante de olhares que a princípio não dava em nada, já que ambos queriam se concentrar nos estudos.

Durante os preparativos de uma festa junina os participantes - incluindo os protagonistas - participaram de um sorteio para escolher quem faria quem na quadrilha. Ironicamente, Felipe e Janaína foram sorteados para a dupla principal - os noivos. O padre na festa foi o melhor amigo de Felipe, que já sabia da paquera dele e sempre o apoiou inclusive neste sentido. Só quem não gostou desta alegria toda foi Bruna, ex-namorada de Felipe, que o traiu com um jogador de futebol da base do Santos. Vejam só: incorporou a Maria Chuteira e ficou com dor de cotovelo quando viu Felipe e Janaína na festa, e olha que nem namorados eram (ainda).

Dias após a farra, Janaína procurou Felipe e os dois conversaram sobre o momento mágico daquele evento. Houve uma troca de olhares que poderia provocar um terremoto de 9 graus na Escala Richter, de tão intensa. E após um fim de tarde ensolarado na Ponta da Praia, onde os dois marcaram um encontro, foi selado o início do romance deles. Era um casal raro de se formar, já que eles têm uma sintonia muito forte, mas tão forte que eles combinaram de separar o tempo para eles, o tempo para estarem com seus amigos, o tempo para os estudos e tantos outros tempos. Só pra não se desgastarem. Eram de uma maturidade ímpar para suas idades. Só não era 100% porque a pedra no sapato passou a ser a Bruna, ex de Felipe.

Para melar o romance, já que não aceitava que Felipe estivesse feliz naquele momento, Bruna aproveitou o fato de desconfiar estar grávida do jogador de base na época - ninguém da escola sabia dessa tal gravidez - pra inventar a seguinte história: de que Felipe teria forçado sexo com Bruna quando veio a tona o caso com o jogador. A história se espalho, chegou aos ouvidos de Janaína e soou como uma bomba, a ponto de romper com Felipe sem que este se explicasse, que tudo seria armação. Para ele, parecia que o mundo tinha caído.

Quando Felipe veio até Bruna pra tirar satisfações desta História (com H mesmo) ela simplesmente afirmou que ele seria um idiota para o resto da vida e que o que ela queria mesmo é viver banhada de luxo, coisa que afirmava categoricamente que Felipe jamais alcançaria, e que melaria qualquer romance dele com quem quer que fosse. Uma colega de turma de Bruna desconfiou da forma como ela tratava o caso com Felipe e secretamente investigou o fato. Usando de uma lábia incontestável e utilizando um nano gravador, sem que Bruna desconfiasse, registrou cada palavra dita, e descobriu também que o filho que Bruna esperava não era dele e sim do jogador, que desde a traição ela e Felipe nunca mais se falaram, e que o suposto estupro nunca aconteceu, a não ser psicologicamente.

A colega então chamou Felipe e Janaína e executou a gravação da confissão de Bruna, o que deixou eles perplexos, se perguntando como que foram enganados este tempo. Os três e alguns colegas das turmas deles elaboraram um plano para colocar a mau-caráter no seu lugar sem que esta desconfiasse. Descobriram a identidade do jogador da base, foram até ele e contaram toda a história citada até aqui. Ele não imaginou a fria em que se meteria e se uniu àquele pessoal para desmascarar Bruna.

O plano: ele foi até o colégio conversar com Bruna propor casamento à Bruna. Resposta dela:

- Meu querido, não é porque espero um filho seu que vou me casar com você! O que eu quero mesmo é seu dinheiro quando for um jogador do nível do Robinho e do Neymar, porque eu não tenho nada a perder nesta vida.

Mal sabia Bruna que o alto falante da rádio interna do colégio estava ligado e todo mundo já estava sabendo em alto e bom som da farsa criada por ela. O precoce desvio de caráter de Bruna chocou a todos. Quando Felipe e Janaína se aproximaram, Bruna quis se fazer de desentendida mas a casa já havia caído pra ela. Tentou contar uma outra história pra sua mãe, mas já era tarde porque esta já estava ciente do ocorrido. A mãe ligou para Felipe e pediu desculpas pela conduta da filha, e desejou tudo de bom ao novo casal. E novo, porque retomaram o namoro, agora também com votos de confiança um no outro.

Recentemente comemoraram 4 anos de alegrias maiores do que as dificuldades impostas a eles neste tempo. Felipe virou estagiário webdesigner em meio à faculdade de Análise de Sistemas, e Janaína é assistente administrativa e iniciou faculdade de Administração. Os dois por hora preferem ser felizes como estão e esperarão o final dos cursos superiores para, enfim, selar casamento. A gravidez de Bruna era psicológica, e depois do colegial sumiu no mundo.

Se por um lado existem histórias com finais trágicos, por outro existem outras cujo final é digno de um filme de Hollywood, de tão cativantes.

Até mais, folks!
Leandro Passos
Facebook e Twitter 8)

10 de jun. de 2011

[Y11P23] Dia Dos Namorados Parte 1: Quando um relacionamento não vai bem

Todo santo dia a gente ouve falar de ao menos uma ou uma dúzia de romances entre vida real e contos de fada, novelas, filmes açucarados e por aí vai. Ainda no espírito do Dia dos Namorados, iniciado com a minha visão sobre "ser/estar solteiro", coloco aqui algumas situações paralelamente opostas. Na verdade, dois contos - um em cada post - inspirados em relações que, mesmo fictícias, têm tudo pra se encaixar com alguma pessoa ou algum casal que ler este e outros posts anteriores. E bem que poderiam ter finais felizes.

Caso 1: O Advogado Possessivo
Ela: Valéria, 25 anos, Administradora de Empresas.
Ele: Mário, 33 anos, Advogado Criminalista.
Tempo de relacionamento: 8 meses.

Mário e Valéria se conheceram após serem apresentados por amigos em comum durante uma festa revival dos anos 80 em São Paulo. Mário já tinha no seu currículo como advogado a defesa de um cantor de pagode que não reconhecia a parternidade de uma filha que uma fã supostamente teve com ele, e Valéria acabara de ser admitida em um grande escritório na Av. Paulista. De início não tiveram muita empatia, mas ele percebeu que ela poderia ser a mulher da sua vida - isso depois de ele ter se divorciado da primeira mulher 2 anos antes. Discretamente, Mário pediu a um amigo que pegasse o telefone de Valéria, e acabou ganhando também o e-mail e até o endereço dela no Facebook.

Dias depois Mário ligou para Valéria combinando um jantar em um restaurante na região dos Jardins. Tiveram uma noite excelente, onde comentaram sobre suas vidas e o que planejavam para o futuro. Daí pra frente se encontrariam algumas vezes até se descobrirem apaixonados, 4 semanas depois daquelas festa revival. Era inevitável o namoro deles, que tinham em comum o sonho de uma família feliz.

E mais inevitável - e inesperado - foi o comportamento de Mário após 4 meses. Sabem aquele tipo de pessoa que começa a desenvolver aquela insegurança por conta de companhias do amado, ou da amada? Pois bem: ele começou a se incomodar com as amizades da Valéria. Ele cismou que eles eram responsáveis pelo pouco tempo que tem passado ao lado dela (fica a dica: não se anule por ninguém, você também tem direito à sua vida social). E começou a mandar mensagens a esmo na página dela no Facebook e a ligar pra ela perguntando onde ela está. De início, normal. Mas a esta altura do campeonato Valéria começou a se irritar com as constantes ligações de Mário, alegando que não era nada saudável esta sequência de ligações da parte dele pra pedir satisfações. Ela deu o seguinte ultimato:

- Mário, ou você se controla, ou a gente termina por aqui, porque suas neuras já estão a extrapolar o limite.

Nesta hora ele imaginou também que ele poderia até estar sendo traido. Logo a Valéria, que sempre foi correta em suas atitudes...

Numa tarde de sábado, Mário foi ao prédio onde mora Valéria, em Cerqueira César, e foi informado que ela não se encontrava. Pegou o carro - um Citroën C4 Pallas - e saiu a toda, desesperado por nada, mas com o orgulho às alturas. Parou na esquina das Avenidas São João e Ipiranga e encontrou a "amada" com um amigo de infância dela. Sem pensar, nem perguntar nada, tomou a única providência que um homem carente de razão e de juízo faria: saiu no tapa com o pobre coitado que caiu desacordado. Desferiu palavras ásperas à Valéria, que nada tinha feito de errado. Até ela dar um basta à situação e colocar um ponto final na relação. Mário, já descontrolado, ficou possesso e jogou Valéria para a rua, e na hora foi atropelada por uma Hyundai Tucson que pasava bem na hora. Pronto: o estrago estava feito. Sem saber o que fazer, Mário só tomou o caminho mais covarde: fugiu do local, mas a Polícia já havia sido avisada e conseguiu capturá-lo no meio de um mar de gente na Rua Santa Ifigênia. O amigo de Valéria ficou em coma por 5 dias, mas felizmente sobreviveu. Preso em flagrante por agressão e dupla tentativa de homicídio - Valéria também sobreviveu e não teve sequelas graves -, Mário foi a juri popular e foi condenado a 13 anos, o que é branda para quem se deixou levar por ciúmes exagerados e causou aquele estrago. 14 meses depois do crime, o amigo de Valéria voltou à sua vida normal e perdoou Mário. Valéria, neste meio tempo, encontrou um novo namorado e já marcou a data do seu casamento - mesmo porque descobriu que estava grávida dele, mas estava radiante e superou aquela tempestade.

Dias antes do casamento de Valéria, Mário foi encontrado morto em sua cela. Não se sabe o que provocou a morte dele.

Epílogo:
Esta é a face de um amor que nem era bem amor: era possessividade. Pessoas se deixam levar por uma paixão avassaladora e se esquecem de si mesmas para controlar quem julgam amar e controlar suas amizades e até sua família. Quem estiver passando por uma relação assim, repense tudo e se pergunte se vale a pena manter uma relação deste porte.

O próximo post, a parte 2 desta série de contos, será totalmente oposta a este. Mas assim como criei este na hora, o próximo vou deixar a minha inspiração falar por mim.

Bj n'alma e até a próxima!
Leandro Passos
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7 de jun. de 2011

[Y11P22] A arte de lidar com o status "solteiro"

Há um tempo escrevi um post relacionado ao dia de São Valentim, 14/02, considerado mundialmente como o verdadeiro Dia Dos Namorados, onde divaguei sobre a cobrança de terceiros com relação à vida amorosa alheia - imagine o tipo de comentário que eu ouviria se fosse mulher, porque elas ouvem e comentam sobre estar só, ou com alguém. E também sobre como homens e mulheres erram ao construir redomas de vidro cada vez que se decepcionam na vida amorosa.

Passados quase 4 meses após aquele post, quase nada mudou. Continuamos ouvindo cobranças - eu, então, muito -, como se pros ignorantes de plantão, ser solteiro fosse sinônimo de maldição. Já devo ter escrito aqui uma vez, senão vou escrever agora: a vida não é programa de fofocas de canais de TV de qualidade duvidosa onde pessoas se importam com qual cantor tal uma fã beltrana tá ficando, ou com qual cicrano a atriz fulana engatou romance. Será que suas vidas são tão insignificantes a ponto de se compararem a quem encontrou sua alma gêmea no mundo artístico? Ou pode ser o nível de autoestima delas que anda mais baixo do que o clima nestes dias finais de outono aqui em Santos.

Nâo digo que estar junto é um fardo. Ter alguém a quem amar e ser amado é um presente dos Céus, isso também se a sincronia entre o casal for perfeita. Do contrário, não viva implorando por sua cara-metade só pelo simples medo de estar sozinho(a) lá na frente. Especialmente se essa pessoa começar a demonstrar defeitos de caráter, aí é pedir pra ser humilhado(a). Querem um exemplo prático? Namorei, mas jamais passei um 12/6 sequer acompanhado daquelas poucas com quem tive algum romance. Também nunca deu tempo de apresentá-las à minha família, meio que com medo da parte delas, mas conheci as famílias delas.

Aprendi a nunca lamentar estar com status "solteiro". Há tanta coisa pra aprender na vida, tanto que quero acrescentar na vida da futura mulher da minha vida. Claro que com 32 anos - 33 no próximo dia 16/06 - as cobranças são evidentes, mas e daí? Atire a primeira pedra quem não quer ser feliz com alguém, mesmo que não venha a se casar na igreja. O importante é viver o momento quando este momento chegar. E jamais ter medo de ser feliz, porque a felicidade pode chegar mas também pode ir embora em um estalar de dedos se você não reconhecer a beleza contida nela.

À propósito, prefiro que o amor me encontre. Enquanto isso curto minha tripla jornada (Webdesigner e técnico + estagiário + universitário) feliz, enviando sinais positivos ao Universo. E, claro, crer pra ver que tudo o mais tá reservado pra ser revelado na hora certa.

Aos que estão acompanhados, conservem bem seu amor. Aos solteiros como eu, muita calma nesta hora porque a hora da redenção não tarda.

Até mais, pessoas!
Leandro Passos
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