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30 de set. de 2010

Day Hit: Scorpions, "Send Me An Angel"

Primeiramente peço desculpas a vocês pela demora em colocar alguma coisa aqui: minha semana de provas tá terminando e logo volto ao meu ritmo normal.

Scorpions, "Send Me An Angel!. Enjoy It!



Beijo n'alma d'oceis e até a próxima :)
Leandro Passos

25 de set. de 2010

[#009] Sobre Angústias, Decepções e Voltas Por Cima

Passou-se quase 1 ano e meio depois de iniciado meu curso de Análise de Sistemas na Fatec "Rubens Lara" em Santos-SP. Se na época que entrei lá eu era cheio de expectativas, hoje sou cheio de questionamentos sobre o porquê estou lá.

Já me falaram que não tenho como fugir da área de Informática. Mas o problema é que demorei demais pra encontrar uma vertente na área. Por mais que eu soubesse lidar com Redes e Sistemas, descobri minha verdadeira vocação: desenvolvimento de sites. Não que seja mais fácil, pelo contrário, mas é mais prazeroso fazer um site ou mesmo um portal voltado às necessidades de clientes.

A parte da Angústia do título se refere a como demorei pra tomar um rumo na vida, até meus 22 anos não sabia que raios fazer, foi aí que comecei o 1º dos 2 técnicos que fiz antes da faculdade.

A parte das Decepções tem a ver com o fato de as pessoas contarem comigo na hora que precisam, mas na hora que eu preciso abandonam o barco. Isso infelizmente aconteceu em cada lugar por onde passei.

Quanto às Voltas Por Cima, nem sei como mas ainda hei de Voltar Por Cima. Mas provavelmente não mais como Analista de Sistemas. Penso em apagar meus micos começando do zero outro curso, que tenha bem mais a ver comigo mesmo. É algo que vou pensar com calma, afinal preciso avaliar os riscos de dar uma nova guinada em minha vida.

É isso. Este post foi mais pessoal, no próximo quero fazer vocês leitores sorrirem.
Beijo na alma d'oceis!
Leandro Passos

21 de set. de 2010

[#008] - A Infância Perdida

Em pleno Século XXI certas cenas ainda trazem indignação a muitos brasileiros. Cada vez mais crianças sem rumo, nem a devida educação dada por seus pais (se é que deram alguma) se perdem diante da falta de expectativas. Que acontece? Más companhias e um futuro sombrio.

Quando eu tinha meus 10 anos eu era fã ardoroso de séries japonesas (sim, tenho saudades da TV Manchete que passava Jaspion, Lionman e Jiraiya) e da Xuxa. Sim, exatamente o que você leu, hehehe. Pelo menos não me metia em encrencas (e ainda hoje não me meto). Hoje quem tem idade parecida se esgoela pra pedir à mãe ou ao pai pra assistir um show do Restart. Bem, antes isso do que aquilo que eu vou descrever agora.

Voltava de uma noite de de prestação de serviços cuidando dos PC's de 2 gêmeas de um casal que amigo da minha família. Em um dado momento, próximo ao Cemitério do Saboó, e moleques sobem ao mesmo tempo no coletivo da Linha 152, supostamente anunciando assalto. O motorista percebeu que eles estavam de onda e não estavam armados. Resultado: ele emprensou na porta os 3, que pediram pra sair no melhor estilo Tropa de Elite. E a viagem prossegui sem maiores problemas.

Isso só me fez lembrar que muitos moleques que não têm perspectiva de vida começam a dar seus primeiros passos rumo à criminalidade. Muito disso é culpa de muitos, mas especialmente dos pais dessas crianças que não estavam preparados para colocar filho no mundo e os deixam entregues ao deus-dará. Isso enquanto muitas pessoas, incluíndo este que escreve isto, com 2 técnicos, uma faculdade em andamento e ainda prestando serviços, correm atrás do seu.

Lembro de ter lido uma frase que pode ser divulgada por mais 300 anos que nunca envelhecerá: "Muitos querem um mundo melhor para seus filhos. Poucos querem deixar filhos melhores para este mundo". Resumindo: educação nunca é demais, e muitos receberam uma boa educação como eu recebi dos meus pais. Uma conversa franca e honesta entre pais e filhos sempre surtirá bons frutos, pra depois o Renato Russo não voltar do além e falar baixinho a eles: "Você culpa seus pais por tudo, isso é absurdo! São 'crianças' como você. O que você vai ser quando você crescer?".

Um beijo na alma e até mais!
Leandro Passos

17 de set. de 2010

Day Hit: Kings Of Leon - The Bucket Live

Sabe quando música boa só sai da cabeça quando vem outra melhor?
Este som do Kings Of Leon é um bom exemplo.



:) Até mais!

15 de set. de 2010

[#007] Rio de Janeiro, 19/01/2001 - Rock In Rio III

Vasculhando meu acervo de DVD's (não muito grande, mas respeitável), bateu a vontade de voltar no tempo e assistir ao show do Iron Maiden gravado no Rock In Rio III, em 19/01/2001. Na verdade, foi mais que voltar no tempo. Os detalhes contarei no decorrer deste texto.

No início de 2001, tinha acabado de passar de primeira na antiga Cefet-SP Campus Cubatão (hoje IFET-SP, mas ainda em Cubatão, e "Federal" do mesmo jeito). Era o início da minha jornada na área de tecnologia (a qual não posso fugir mais, a não ser que caia uma maçã em minha cabeça). Praticamente na mesma semana uma prima minha (que hoje mora na Alemanha) ganhou 2 ingressos para o Rock In Rio daquela época, poderiam levar quem quisessem junto. Ela e outras 2 colegas de trabalho (em uma loja de roupas cujo espaço é hoje ocupado por outra no Shopping Praiamar) também faturaram. Para não prejudicar o funcionamento da loja, elas, uma vez que ganharam para dias diferentes, fariam revezamento. Uma foi no dia 18/01 (dia pop, Sandy & Júnior, NSync e Britney Spears), minha prima no dia 19 (Queens Of The Stone Age, Sepultura, Rob Halford e Iron Maiden) e a terceira no dia 20 (Kid Abelha, Sheryl Crow e Neil Young), isso tudo sem contar outra prima que foi no dia 14 ver Oasis e Guns N' Roses. Recebi o convite pra ir ao RJ no dia 19/01, e não pensei 2 vezes e fui.

Na mesma época minha mãe havia viajado para o Nordeste e meu saudoso pai era porteiro à noite em um prédio na faixa de areia da Av. Pres. Wilson aqui em Santos. E minha casa virou um protótipo de albergue juvenil, já que haviam: eu, minha irmã, a prima que foi no dia 14 e às vezes dormia em casa, e um outro primo, de São Paulo, que passou umas 3 semanas das férias dele em casa. OK, tudo pronto, levantei aproximadamente 6h30 da matina para a viagem da minha vida (até o presente momento). Fomos ao ponto inicial da trip numa rua no Gonzaga próximo ao Shopping Miramar e já encontramos o pessoal que embarcaria na mesma viagem. Não muito tempo depois o ônibus fretado já chegaria, mas é apenas o primeiro: um outro já estaria esperando os aventureiros para a viagem de quase 7 horas até o Rio.

Agora, vamos pular a parte de paisagens que não vai acrescentar muito no texto...

Já no Rio deparei com uma cena muito conhecida de quem mora em São Paulo: trânsito! Bem: era uma sexta-feira, fim de tarde, normal. Era inevitável que a gente perderia um ou outro show. Quando chegamos ao RioCentro (o Centro de Convenções daquele atentado de 1980, quem for bem mais velho que eu se lembra melhor) e iniciamos uma "pequena" caminhada até a "Cidade do Rock", o show do Pavilhão Nove já estava terminando (acho que a última música era "Trilha Do Futuro"). Não era nada perto do que viria a seguir. Ao passar pela bilheteria (e com câmera, a gente entrou com câmeras escondidas), fomos nos habituar com aquele ambiente e aquele monte de headbangers de camisa preta que eram maioria absoluta.

Eram eu, minha prima, o povão do ônibus e mais cerca de 200 mil pessoas presentes naquele dia...

Muito do que relatarei aqui provavelmente já foi veiculado em mídias, como revistas, portais de Internet (engatinhando aqui no Brasil), MTV, Tv's fechadas e etc. Mas nada como refrescar mentes.

QUEENS OF THE STONE AGE: conhecia muito pouco a banda naquela época, mesmo com uma certa popularidade aqui no Brasil. O que nem eu, nem ninguém, imaginaria, era ver um Nick Oliveri (baixista da banda naquela época) tocando pelado como se ele achasse aquilo normal no Brasil. Tudo bem que fazia um calor tipicamente carioca, mas assim já era demais. Como no Brasil a polícia não deixou barato, lá foi o coitado prestar esclarecimentos em uma delgacia próxima, e liberado depois. Sinceramente, o Nick manchou a apresentação da banda (é a apenas minha opinião).

SEPULTURA: "Sepultuuraaa... do Brasiill... 1, 2, 3, 4"! E foi "Roots Bloody Roots" nos nossos tímpanos. A banda, sem aquela formação que o Brasil conheceu na década de 90 não era a mesma, mas Derrick Greene soube bem a pressão que era tocar em um festival que existe no imaginário do Brasil desde a época das Diretas Já. Não assisti por completo, mas pelo pouco que vi eles levantaram a galera.

Antes da próxima atração, uma volta pela "Cidade do Rock". No caminho, 2 cenas inusitadas: trombei com a cantora Luciana Mello próximo à Tenda Vip. Claro, era escuro, a gente pediu desculpas e cada um seguiu o caminho. Mas ela é simpática, vale lembrar (:P). Poucos minutos depois minha prima encontrou o Jair Oliveira e o Simoninha. Como não é sempre que a gente acha gente bacana no meio de tanta gente de camisa preta, registri a cena em foto (que não saiu muito boa graças à parca iluminação do local).

ROB HALFORD: outro show que não assisti por completo (pelo menos até ele tocar o clássico dele com o Judas Priest, "Breaking The Law"). Agora sei porque muitos o chamam de Deus do Metal.

Antes de ir pro show principal parei na tenda de uma loja musical e comprei um CD do Oasis...

IRON MAIDEN: AAAAHHHHHH, aí sim fui surpreendido novamente! Era a banda que meu irmão mais velho queria ver quando ele era pivete mas que foi ver fui eu, hehehe. E este, cara, fiz questão de assistir por completo. Porque era o Iron Maiden; porque Bruce Dickinson havia retornado ao vocal principal da banda; porque com outro retorno, do Adrian Smith, a banda ficou com 3 guitarristas (além do Adrian, também tinha Janick Gers e Dave Murray); e porque eles registraram o show para lançamento em DVD - cara, fui imortalizado no DVD do Maiden!! Apesar de não terem tocado pelo menos 2 músicas que eu imaginava ouvir (Flight Of Icarus e Wasted Years) foi um excelente show.

E assim peguei a Via Dutra de volta ao Estado de São Paulo, lá pelas 4:20 da manhã. Cheguei totalmente exausto em Santos lá pelas 13:45 mas valeu a pena todo o esforço.

E até agora tô atrás do álbum daquele dia, mas sei que tá aqui em casa, hehehehe

Beijo na alma e até o próximo post! :)
Leandro Passos

14 de set. de 2010

Day Hit: Big Country, "You Dreamer"

Música boa é pra ser apreciada. E Stuart Adamson (guitarra/voz/compositor) faz falta no mundo da música.


Beijo na alma d'ocêis. :)

13 de set. de 2010

[#006] - Cuidado com seu candidato!

"Nas favelas, no Senado... sujeira pra todo lado. Ninguém respeita a Constituição, mas todos acreditam no futuro da nação." - Renato Russo.

A cada 4 anos muitos de nós, brasileiros, somos "obrigados" a realizar um ritual cujo resultado é uma bifurcação ardilosa: ou a gente leva nossa nação para frente, ou a gente "froid" tudo de uma vez.

Escolher quem representará nossos Estados e nossa nação virou para muitos um uni-duni-tê, onde parece que se vota em quem é boa pinta, ou é popular, ou é indicado pelo "próximo antecessor". Ou ainda, em quem chama mais a atenção. Caso de um comediante que se atreveu a se candidatar a Deputado Estadual pelo meu Estado (São Paulo) e está tirando a maior onda das funções de um Deputado Federal. Cara, o Brasil tem dezenas de milhões de pessoas que possuem pouca ou até nenhuma instrução e, logo, são presas fáceis de pessoas que prometem, sei lá, fundos, mundos e absurdos para subir ao poder.

Mesmo com o que descrevi no parágrafo anterior eu não condeno a candidatura desse sujeito, até porque o Brasil está de saco cheio de tanta sacanagem envolvendo políticos e assim abre-se espaço pra pessoas de esferas artísticas. A intenção delas é até boa, mas nem sempre podem ser a melhor opção. Como diz um professor de Administração na faculdade onde estudo, existem "pessoas e pessoas". Aí, vai de você saber quem é o melhor para seu Estado ou nação. Só não vale escolher errado pra daqui a 4 anos reclamar de quem você votou.

Até o presente momento não fiz e nem tampouco farei referência a algum partido político. Eu fiz uma escolha baseada no que descrevi acima e não me arrependo. Sou uma daquelas poucas pessoas que, por mais sujeira que a gente encontre na política brasileira, ainda se interessa pelo assunto. O fato de eu não ser filiado a partido algum me dá liberdade de escolher quem eu bem entender sem ter receio de intimidações. Sei o que é melhor pro Brasil. Mas somos quase 185 milhões de brasileiros, sendo 150 milhões de eleitores (eu acho). Quem a gente vai eleger para o Palácio do Planalto, ou para a Câmara dos Deputados em Brasília, nas Assembléias Legislativas Estaduais, e nas sedes do Governo de cada Estado tem que ser macho pra gerenciar problemas internos e externos.

Pense bem em quem você vai votar pra depois não "xingar muito no twitter" daqui a 4 anos...

Beijo na alma e até o próximo post!
Leandro Passos

11 de set. de 2010

[#005] Bom senso: passe adiante...

Definição de "Bom Senso" em http://pt.wikipedia.org/wiki/Bom_senso:

"Bom senso é um conceito usado na argumentação que é estritamente ligado às noções de Sabedoria e de Razoabilidade, e que define a capacidade média que uma pessoa possui, ou deveria possuir, de adequar regras e costumes à determinadas realidades, e assim poder fazer bons julgamentos e escolhas."

Querem um bom exemplo de como não saber usar o bom senso? Se sim, quer ler o que a gente deve evitar no nosso cotidiano, leia o próximo parágrafo; se não, vá até o penúltimo.

Voltava do apartamento de uma cliente na Ponta da Praia onde entreguei um desktop. Serviço bonitinho, grana a mais para minhas contas, tudo beleza, só precisava correr porque quando saí de lá faltavam 15 minutos para a aula de Ambiente Operacional (Assembler) na minha faculdade. Por sorte, o ônibus da Linha 4 estava passando, e desceria em frente à Fatec. Como o motorista arrancou com tudo tentei me segurar nas barras do coletivo. Mas era só o começo: do nada, uma moça nas cadeiras mais altas em cima da caixa de roda, perto da porta traseira, vai e liga pra alguém. Até aí, nada demais, não fosse um detalhe, nas palavras dela: "um cara me bateu com a mochila". Epa, epa, epa! O cara da mochila era eu e nem percebi o que aconteceu, se é que aconteceu, porque haviam mais passageiros que não me falaram nada, incluíndo um senhor que subiu no mesmo ônibus no mesmo ponto que eu. E ela poderia ter pelo menos chamado a minha atenção, reconheceria o erro, pediria desculpas, só que nem ela nem ninguém no ônibus me avisaram. Ah, lembra a frase que eu coloquei entre aspas logo acima? Bem, foi pegar o celular pra sair falando essa pérola. Ela errou 2 vezes: não foi falar comigo (foi com outra pessoa via celular) e ainda saiu xingando. Aí, sinto muito, mas ela perdeu totalmente a razão, preferiu gastar uns centavos pra xingar (tipo fã de Restart no twitter). Sendo assim, ela anulou qualquer chance de um entendimento e quem se queimou com isso foi ela mesma.

Poderia citar outros exemplos, mas não quero tomar mais tempo na sua leitura. Percebi que muitas pessoas ao se sentirem indignadas preferem a guerra à conciliação (por isso que este mundo é uma bomba-relógio ativa). Este assunto levou à outro, considerando o tipo de pessoa que a estressadinha descrita era, mas é assunto pra outro tópico.

Pequenas faíscas podem gerar uma crise sem precedentes entre 2 ou mais pessoas se não forem tratadas enquanto se pode tratar. Faíscas, me referindo a mal-entendidos. Quando uma pessoa é orgulhosa, mesmo que paguem psicólogo a ela, pode não reconhecer esse orgulho destrutivo. Aí, quem irá colher os frutos de palavras mal colocadas é essa pessoa.

Isto que descrevi é um misto de desabafo e conselho que fica a seu critério, se você quer seguir ou não. Enquanto isso, vou tomar meus cuidados aqui pra cenas como esta não se repetirem.

Beijo na alma e até o próximo post.
Leandro Passos

6 de set. de 2010

[#004] Etiqueta no transporte coletivo

Imagine você, que passou um dia de cão no seu trabalho ou então tá voltando serelepe da sua escola ou da faculdade. Está cansado, quer mais é rezar pra chegar em casa logo. É fim de tarde. Você não tem carro nem moto e depende do bendito transporte coletivo pra se locomover (ônibus, trem, metrô). Aí de repente seu transporte vira uma festa com gente não convidada. Motivo: um indivíduo ou grupo que começa a tocar música no último volume e sem headphones! Como faz, minha gente?

Inspirado pela minha seguidora no twitter @Jacque_Diaz, resolvi escrever este artigo sobre etiqueta no transporte coletivo. Antes de expor o que penso disto, vou também contar um pouco do que descrevi no primeiro parágrafo.

Eu estava a caminho do bairro Vila Mirim em Praia Grande onde fui configurar o roteador wi-fi de um cliente antigo. Isso foi em agosto ou setembro do ano passado. A viagem estava tranquila, o coletivo da linha 17 não estava lotado. Enfim, uma maravilha mesmo eu tendo que encarar uma viagem longa de Santos até aquela localidade (às vezes é bem mais rápido chegar em São Paulo). Subiu um grupinho inofensivo, até aí tudo bem, nada demais, apenas passageiros. Estava ouvindo uma rádio de soft music (sabem, coisas que tocam em bons hipermercados). Quando dei por mim, "surprise": um deles sacou um MP7, 8, 9, 15, 300 (nem vi bem o tipo, só sei que era um celular xing-ling) e começou a tocar um funk infernal com fundinho do plim-plim da Globo (acho que alguém deve ter ouvido, infelizmente), no último volume e abafando o que os coitados de alguns de nós ouvíamos em seus parcos sisteminhas de som ambulante, incluíndo eu). Estava inviável ouvir o que eu e quem estava no ônibus ouvíamos, até o motor do cabritinho onde estávamos (NOTA: cabritinho é como chamamos ônibus de motor dianteiro com conforto zero). Eu até entenderia se tocassem sei lá, HSM, Fresno, Vitor & Léo, Wando... mas funk carioca?? Sem falar que funk pra mim é James Brown, Parliament/Funkadelic, Kool & The Gang... Eu poderia ter mandado a molecada parar com essa biroska, mas eles pagaram o ônibus como eu e quem estava dentro, aí f**** de vez! Só poderia olhar aos céus e pedir a Deus: "Senhor, me ajude a chegar ao destino com meus ouvidos intactos!". E, assim, cheguei ao Terminal Tatico nos arredores da Prefeitura e só precisei andar até o destino da viagem (com meu gosto musical devidamente regularizado).

Gente, não adianta mandar quem estiver praticando esta conduta parar com aquilo, a gente só vai é arrumar uma encrenca daquelas. Uma hora eles vão ter que respeitar aquele adesivo mal localizado na tampa do itinerário do coletivo, que indica até que o motorista (em quase toda a Baixada Santista é só ele pra dirigir e trocar o dinheiro do passageiro) precisa guiar tranquilo. A única solução plausível é aguentar o tranco e torcer pra não ficar surdo. E chegar vivo sem de repente sentir desejo de "descer até o chão".

São infelizmente coisas que começamos a ser "obrigados" a conviver. Até que alguém acorde e respeite nossos ouvidos que não são penico. Gosto é que nem nariz, todo mundo tem o seu. Mas bem senso nunca é demais!

Só pra constar: tem seu sonzinho mas seu headphone deu PT? Espere pra comprar o seu, não caia nessa péssima onda!

Um beijo na sua alma e até a qualquer momento.
Leandro Passos

Arctic Monkeys - Brianstorm

Pra iniciar a "semanica" (apenas 3 ou 4 dias úteis esta semana...)



Beijo na alma e até mais!
Leandro Passos

2 de set. de 2010

[#003] - A imparcialidade e o bom uso dela

Segundo o nosso "Tio Aurélio", imparcialidade significa: "adj. Que não sacrifica a justiça ou a verdade a considerações particulares. / Que não tem partido a favor nem contra: juiz imparcial. / Justo, reto, eqüitativo".

A vida nos ensina na forma prática como sermos justos com as pessoas. E isso requer uma pequena renúncia: jamais puxar sardinha pra um ou outro e vice-versa. Pode isso gerar algum problema? Depende do ponto de vista individual de cada um de nós. Mas, pelo menos pra minha pessoa, só vê problema quem ainda não tem desenvolvido o senso de justiça. Vou ser breve com um exemplo prático ocorrido na manhã de hoje, 02/09/2010.

Tivemos (eu e meus colegas de facul) um probleminha com o atraso de um professor em uns bons minutos. O pessoal já estava ficando impaciente e eu, como representante de turma (ô funçãozinha ingrata esta), fui conversar com o coordenador do meu curso. Só não esperava que seria desnecessário este alarde todo: o docente, gente boa, estava apenas preso no trânsito na Linha Amarela em São Vicente. Resultado: houve falta pra ele como se ele fosse o displicente e, de repente, percebi que não fui tão justo assim. Claro, atraso de professor irrita, mas acabei indo na onda de alguns colegas e a gente tá pagando caro por isso: vai ter reposição sim. O professor que veio conversar comigo sobre isto, pediu pra avisar a turma e pronto! E eu já esperava que alguém surgisse pra chicotear o comunicado que dei, só que esse alguém nem veio na aula e já saiu falando (tenho consideração por ele como tenho pela turma, mas tudo tem limite). Só peço que quem estiver lendo isto que não julgue ele, nós somos sujeitos a erros e eu também posso errar.

Mesmo que tenhamos afinidades com uma, outra pessoa, ou um grupo, não podemos nos anular pra agradar a eles. Se for assim, pra onde vão as nossas convicções individuais?

Já imaginaram em uma partida de futebol tipo Campeonato Brasileiro, um clássico entre Corinthians e Palmeiras, e o árbitro anular um pênalti favorável a um dos times e validar um outro totalmente irregular e ainda dar cartão vermelho pra quem ele quis dar? Isso já existe demais em outras esferas, principalmente dentro da República Federativa do Brasil.

Tenhamos em mente a Lei do Retorno: que tudo que a gente fizer daqui pra frente tem volta.

Logo... é necessário a gente parar e pensar no que a gente faz com a gente mesmo e com os outros. Só assim pra consciência não pesar.

Um beijo na alma e até a qualquer momento! :)
Leandro Passos