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27 de jan. de 2011

[Y11P06] - Momento Palace II

Sabem quando um determinado fato acontece em nossas vidas é tão forte a ponto de abalar a estrutura interna dos nossos corações? Pois bem: eis um breve fato.

Tenho o costume de me afastar de pessoas que, de alguma forma, já me causaram uma decepção daquelas que, por mais que a gente venha a perdoar, não consegue mais estabelecer a mesma relação. Minha lista de personas non gratas na minha vida é quilométrica, ora porque me apunhalaram pelas costas, ora porque eu também esperava demais delas. Há um tempo eu escrevi neste blog sobre jogar minha faculdade pro alto por causa de fatos e pessoas, e no final troquei de turma. Na verdade peguei 4 DP's de propósito pra me afastar de uma garota que inventou num grupo da turma no Google Groups que eu estaria prejudicando um professor que teve problemas com atraso nas aulas, quando na verdade como representante de turma só queria que a Secretaria da faculdade o localizasse, se de repente ele pegou trânsito, ou aconteceu algo mais grave. Como vi que ela ia descer o nível, já avisei que não seguiria pelo mesmo caminho. Claro que depois reconheceu o erro depois dessa minha advertência, mas com o tempo vi que eu não queria mais nenhum vínculo com ela já que tive uma queda expressiva de desempenho especialmente em Java, uma linguagem que eu aprendi a gostar.

Depois deste episódio eu não me fechei para as pessoas, mas ao mesmo tempo passei a analisar friamente o comportamento delas para comigo e para com as demais. Não sou diferente de ninguém, não deixo de ser receptivo com as pessoas, mas basta dar um pisão infundado em mim e tudo vai por água abaixo. Como no condomínio do Rio de Janeiro que leva o nome do título deste texto.

Enfim. Go ahead... até mais, ppl!

19 de jan. de 2011

[Y11P05] Laura Branigan, "Gloria"

Contiinuação do post anterior, "Gloria", by Laura Branigan



See Ya, folks! 8)

[Y11P04] Gloria takes my Self Control...

No dia que me imortalizei há 10 anos no DVD do Iron Maiden no Rock In Rio de 2001 (19/01/2011), me deparo com a seguinte cena, descrita nas próximas linhas.

Em 1982, numa época em que a MTV já começava a virar referência em divulgação de músicas, haviam diiversos programas do gênero "videoclip" no Brasil, como o Super Special na Band(eirantes), o Som Pop na Cultura, mais tarde o Clip Trip na Gazeta e o Clip Clip na Globo. Em vários deles havia um vídeo cuja música não sai do meu subconsciente até hoje, e quase toda semana era exaustivamente executado nas TV's e ainda hoje é tocada em rádios especializadas em boa música e flashbacks. Este vídeo, era o de Gloria, da Laura Branigan.

Os recursos para a produção de videoclipes na época não eram lá muito pomposos - a não ser que você seja o Michael Jackson e esteja em vias de lançar seu álbum mais popular, o Thriller - mas a presença do(a) intérprete pode fazer toda a diferença. No caso de Gloria, o cenário era o seguinte: um ambiente em tons pastéis, 3 daquelas bolas platinadas comuns em discotecas (sim, a música tinha forte influência da disco) e uma deslumbrante Laura Branigan num modelito preto, bem mais comportado que os que a Gretchen usava na mesma época desta música. Para os dias de hoje pode soar obsoleto, mas para a época era um luuuuuuuuuuxooo (valeu pelo bordão, Atahyde Patreze, onde quer que você esteja). E quem diria que eu, um curumim sem noção na época, já tinha minhas fantasias com ela, hehehe.

Pra muitos, aqui no Brasil, Gloria foi one hit wonder (tirando Self Control, cover de uma banda de Ítalo Disco, também ouvi muito), mas cravou o nome Laura Branigan na lista musical de quem soube ouvir muita boa música, por mais comercial que fosse. Ainda hoje Gloria toca em muitas festas com temática anos 80, o que eterniza Laura no imaginário masculino (inclusive o meu, hehe).

E hoje eu imagino Laura Branigan se apresentando num programa do lendário Ed Sullivan no paraíso - ela partiu daqui em 2004 - ou até mesmo num programa do grande Abelardo "Chacrinha" Barbosa. Bem como ainda assisito os vídeos de Self Control e Gloria, e não consigo tirar a alegre Laura do clip desta da minha mente...

Obs.: enquanto escrevia este post toquei Gloria pelo menos umas 7 vezes... 8P

That's all folks! See Ya Later!
Leandro [8D]

11 de jan. de 2011

[Y11P03] - Pérolas Cinematográficas dos Anos 80 - 4ª Parte

Após quase 2 meses, era hora de retomar esta saga interessante.
Ok. Sem + delongas...

Admiradora Secreta (SECRET ADMIRER - 1987)
O que acontece quando um rapaz recebe uma carta anônima com tantos lisonjeios referentes a ele? Primeira coisa que vem à cabeça: pode vir da garota com a qual ele está de olho. Enfim, Deborah Ann (Kelly Preston) é a garota dos sonhos do jovem Michael (C. Thomas Howell), melhor amigo homem de Toni (Lori Laughlin). Acontece que a tal carta pára em diversas mãos, ocasionando confusões em série, até que a verdadeira admiradora de Michael aparece. Se tem uma comédia bacana dos anos 80 para assistir, é esta. 5 estrelas! 8)


Top Gun - Ases Indomáveis (TOP GUN, 1986)
Este filmaço retrata a saga de Pete "Maverick" (Tom Cruise), que após a desistência de um colega depois um treinamento simulado é escalado com o parceiro Goose para um período de 5 semanas na academia Top Gun, considerada elite das Forças Armadas Americanas. O que era pra ser apenas uma espécie de campeonato pelo título de Ás Indomável (cujo grande rival neste sentido era Iceman, vivido por Brad Pitt), ganhou ares de romance com a chegada de Charlotte (Kelly McGillis), num barzinho, despertando a curiosidade de Maverick que, literalmente, "desafinou" "You've Lost that Lovin' Feelin'" para ela, numa das cenas memoráveis do filme. Mal sabia ele que Charlotte viria a ser a instrutora da turma dele e de Goose e Iceman em Top Gun. E dá-lhe jogiuinhos entre Mav e Charlie (como era também chamada), até não poderem mais esconder o que sentiam um pelo outro. As coisas só não foram tão perfeitas por conta de problemas no jato guiado por Mav e Goose, o que ocasionou a morte do segundo e um sentimento forte de culpa, chegando a largar temporariamente o treinamento. E descobre que a culpa pela morte do pai, também piloto naval, não era dele, e sim de problemas no jato. Resultado: recuperou gradativamente o mojo pela profissão - restante do filme censurado para não tirar de você a vontade de assistir. E cada vez que vejo a Kelly McGillis neste filme, sinto a vontade de voltar à 1986 por causa dela lol!

Mais filmes em breve. Até mais! 8)

9 de jan. de 2011

[Y11P02] - Quando nossos ouvidos não eram penico...

Alguém já teve aquela sensação de que, a cada ano vivido por nós, surgem novas modinhas à medida que teclamos o botão seek dos nossos sintonizadores de FM (ou aquele de girar no caso dos analógicos)?

Desnecessário dizer que estamos em 2011 e estamos vivendo a modinha dos coloridos e dos sertanejos universitários (eieiei, nada de falar mal dessas bandas coloridas e cantores sertanejos universitários, eles nem têm culpa no cartório). Em cada um dos anos anteriores a este veio uma moda. E moda, como bem já sabemos, é passageira (mas às vezes causa um estrago daqueles nos adolescentes).

Cada uma das épocas vividas por mim teve, a título de amostra, um gênero que pipocou muito nas FM's do Oiapoque ao Arroio Chuí. Época da Italo Disco (até versão em português de Vamos A La Playa foi massificada), época do Sertanejo (tipo Chitaoziinho E Xororó), época do pop rock de meados dos anos 80 (fortemente influenciada pela Italo Disco, pelo menos na minha opinião, discordem quando e se quiserem), época do Pagode, época do Tchan, época do Morango, época do... época do... bem, cada ano é uma época. O que me intriga é essa necessidade/vontade de os executivos de gravadoras encherem o rabo de dinheiro para promoverem "músicos" que parecem que foram extraídos de sei-lá-onde e dizer: "quero que vocês gravem um disco, mas tem que ser do nosso jeito". Aí esses jovens ganham um banho de loja, compram aquelas revisitinhas tipo "Aprenda A Tocar Cavaquinho Em 5 Horas" e pensam que são músicos. E claro que serão, mas estudar música não custa nada, né? Mas não: alguns músicos trabalham como se fosse em um escritório de vendas, têm que atingir uma determinada meta pra sua carreira não derreter. Posso estar errado, mas é o que penso.

Aí o que se sucede é um dial infinitamente cheio de canções apelativas, sem conteúdo nem nexo, mas que é considerado sucesso, porque as rádios também ganham com isso para sobreviver (jabá). Admiito: não curto sertanejo universitário, não curto bandas coloridas, não curto pagode, não curto trance... porque não encontro conteúdo algum! A minha infância pode não ter sido grande coisa, do ponto de visita afetivo, mas foi rica em conteúdo musical. RPM era modinha para a época, mas os membros já exibiam profissionalismo musical, daí a vendagem astronôimica de Rádio Pirata Ao Vivo. E só não foram muito longe porque a musicalidade do grupo batia de frente com os interesses dos executivos musicais, mesmo o Quatro Coiotes vendendo o equivalente à certificação Disco de Platina hoje. E, pior que a proliferação de hits vazios, é a meninada se arranhando pra assistir a algum show desses "artistas", tatuando o nome dos membros em locais excusos e prot(agonizando) quebra-paus na internet que preocupam e preocupam os pais desses kids. E se alguém falar mal dessas bandas, será crucificado (xingado muito) no twiitter, porque os fãs são intolerantes. 

Ah, como sinto falta da época que ouvia (e só ouço por conta da minha coleção infinita de canções no meu PC) canções de qualidade. Ainda hoje ouço muito The Police, Djavan, The Killers... tudo gente que dá valor ao que faz em estúdio e ao vivo. Daqui do Brasil, um dos poucos músicos que aprendi a ouvir nos últimos 6 anos foi Jay Vaquer. É um dos pouquíssimos músicos que sabem bem o valor de cada composição e seguem mesmo sem o respaldo de uma grande gravadora (questão de princípios). Tenho que admitir que sou mesmo um dinossauro quanto ao meu gosto musical, mas conteúdo é tudo, oras! Não quero ouvir tal banda ou tal cantor(a) porque toca massivamente nas FM's ou porque alguiém quer que eu ouça. Se eu não gostar, não gosto e pronto! Só não vou magoar a quem ouve porque não tem o menor cabimento - respeito também é bom!

Enquanto isso, vou ouvindo o que gosto: Big Country, Peter Gabriel, Phil Collins, Michael Jackson, Toto, Scandal, Sade, ABBA (sim, ouço ABBA)... como tenho mais de 6000 músicas, não dá pra colocar tudo que curto aqui...

Também aceito sugestões de gente bacana pra ouvir, hehe...

Beijão n'alma e até a próxima!
Leandro Passos

5 de jan. de 2011

[Y11P01] - O que você faria? Aonde iria chegar?

11/01/2001: vem aí a 11ª edição do Big Brother Brasil (ou BBB para os preguiçosos). Não é à toa que o 1º post do ano tem o trecho de um som do RPM que é a abertura do programa desde a 1ª edição.

Confesso que nuinca fui exatamente aquele fã de relity shows, tendo em vista que muitos que participam só ficam um tempo, dois tempos e depois seus 15 minutos de fama acabam logo (salvo exceções como Grazi Massafera, da 5ª edição, que soube percorrer a estrada certa pro sucesso). Ficar cerca de 90, 100 dias confinado em uma mansão para ganhar R$ 1,5 milhão é só pra quem realmente merece ganhar o prêmio. Mas sabe quando brasileiro se comove com qualquer coisa (e, sim, sou brasileiro)? Pois bem, toda edição tem o playboy, a gostosa, o trabalhador, o encrequeiro, a barraqueira, coitados (sim, todo santo RS tem alguém que vai falar que teve vida difícil), gente que não precisa desse dinheiro todo...

Mas as minhas críticas a realities param aqui - não é o propósito deste blog!

A diversão que existe nele está em justamente a gente analisar a frieza dos confinados para chegar à final. Às vezes a gente sorri, às vezes a gente fica puto e quer tal confinado fora da casa no paredão... mas não deixa de ser um programa, mesmo que seja um programa de índio.

Entretanto não torcerei por ninguém nesta edição, nem a favor e nem contra, somente por questão de princípios. Quem ganhar, parabéns, mereceu! E a vida segue seu rumo normal. Se eu tiver que criticar postura de participante, será imparcial - vale pra todos - e será no twitter, mas nada de torcer contra.

Enfim, oremos por uma edição decente...

Até breve, pessoal! :)