 |
| Reveillón em Santos |
Em todo santo fim de ano o brasileiro começa a pensar no que fez ou no que deixou de fazer nos últimos 365 dias. Aí vem uma lista separada em frente e verso: num lado, as vitórias obtidas; no outro, os dissabores acumulados. E em seguida planeja uma infinita lista de resoluções para o próximo ano - que vai desde iniciar uma daquelas dietas clonadas de celebridades até ganhar na Mega-Sena (aliás, o prêmio chega na casa dos R$ 180 milhões na "MS da Virada).
Mas sabem aquela fama de que brasileiro tem memória curta? Pois bem: depois que tomar ao menos uma dúzia de garrafas de champagne na praia na noite do dia 31/12 nem vai se lembrar sequer da dieta programada. Assim como talvez nem se lembre de jamais dirigir depois de beber que nem um homem (ou mulher) das cavernas, daí quando acontecer algum acidente todo mundo vai ficar chorando de graça e não sabe porquê.
Mudando do foco trágico para o cômico (ao menos é assim esta transição de texto), vem a parentada da família de quem lê este texto (e principalmente de quem o escreve, pois a minha é uma Família Buscapé mesmo) e começa a falar do que fez ou o que deixou de fazer (olha a redundância com o 1º parágrafo aí, gente!) em 2010. Ih, tudo que pensam vem à tona: quer trocar de emprego (na verdade se livrar de patrão FDP, para alguns), quer fazer faculdade, quer trocar o corpo de dragão por um corpo de MIss Brasil 2000 (ou 2007 se for a Natália Guimarães), quer casar, quer botar filho no mundo (ahan, Cláudia, senta lá porque o mundo tá um caos pra encher mais um pouco a Terra de gente), encontrar (no caso das mulheres) um cara que tenha a cara do Reynaldo Gianechinni, a conta bancária do Kaká e o coração do Pe Lanza (o que carece de cérebro sobra de S2), encontrar (para nós homens, pensamos no melhor também) uma mulher com o físico da Paola Oliveira e a inteligência da Marice Maia (minha psiclóloga e "mentora" para assuntos aleatórios, hehe). Sem falar naquelas cobranças de gente desocupada que tem como passatempo palpitar na vida alheia enquanto a sua anda à beira da falência. São coisas que infelizmente não conseguimos nos livrar nem que a gente contratasse o Mister M pra sumir com elas.
Mas melhor do que cada um destes (e outros) planos mirabolantes para o ano que vem, é procurar viver com saúde e crente que tudo pode se voltar ao seu favor (fazendo por onde, pra começo de conversa). E só o que queremos (eu, inclusive) é um ano tranquilo. Pessoalmente, da minha parte, vou tirar do papel o projeto reação na faculdade, e buscar me transformar no exemplo que deixei de ser depois de uma temporada como representante de turma que simplesmente foi um desastre (pessoal da Fatec que ler isto, se é que vão ler, amo vocês, mas tenho minha vida pra tocar daqui pra frente).
Aos poucos seguidores e leitores (até aqui são 10, espero mais pra 2011), que este próximo ano que vem aí seja marcado por viradas sempre para melhor nas suas vidas, e ano que vem estaremos novamente por aqui, eu aqui no meu (não tão) velho e querido desktop, e vocês aí no outro lado, porque o Pensamentos Imediatos e Outras Coisas é nosso, muito nosso (será que o Carlos Alberto de Nóbrega vai ficar puto se eu adaptar o bordão do programa dele ao blog, hehehe?)
FELIZ SUOR NOVO, pessoal! (porque, como diz Pedro Bial, "saúde e paz, o resto a gente corre atrás").
Já ia esquecendo: o mundo não acaba em 2012. Somente quando nós, seres humanos, fizermos por onde pra destruir o mundo. Então, cuide direitinho do planeta, ok?
FELIZ 2011! Beijão n'alma d'oceis, e juízo na praia ou onde passarem a virada de ano!
Leandro Passos 8-)
