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19 de fev. de 2011

[Y11P09] Minhas Próprias Revoluções Por Minuto

Esta semana que passou foi um amontoado de emoções tamanho que nem sei como que não fui parar no hospital. Vamos por partes.

Na última terça-feira fui surpreendido por uma super lotação no Lab II da Fatec na aula de SO-I. Na primeira semana tava tranquilo, a aula foi perfeita... mas nesta terça-feira passada vi que o laboratório ficou mais cheio que o de costume. E a maioria era de alunos de DP, como eu, mas outros muitos eram de uma matéria do praticamente extinto curso de Processamento de Dados, que nem sei porque razão estavam numa matéria de SO-I do curso de Análise de Sistemas. Notadamente, ficou embaçado pra todo mundo.

Mas não chega perto de uma bomba que recebi ontem após o intervalo da aula de AO-I: os alunos de DP por nota podem ser barrados nas aulas, e isso pode também me prejudicar porque estou fazendo somente DP's neste semestre, não tô podendo fazer o 4º Período agora por eu ter sido reprovado em 4 matérias no semestre passado. Eu passo longe do pessoal que fica de papo e não se interessa nem um pouco em estudar, mas posso acabar pagando o pato por erro deles. Não estou disposto a abrir mão das minhas metas de aprender, superar as DP's e prosseguir com meu curso por conta de um erro logístico da própria Fatec. Porra, eu quero terminar minha faculdade! Quero acompanhar as aulas e a cúpula tá a fim de me prejudicar!

Estou neste momento cruzando os dedos e rezando pra que os professores que sabem muito bem da minha luta e que sabem que não fico de conversinha fajuta com pessoal durante as aulas, e confiam na minha capacidade de passar por cima destes fatos, expliquem não somente a minha situação, mas também a de alguns alunos de DP que também querem estudar em paz sem blablabla e seguir carreira lá na frente - como uma jovem na mesma situação que eu que conversei no ônibus da linha 191 sobre esta tempestade.

Posso procurar lá na frente procurar um advogado ou defensor público que possa me orientar sobre este fato, caso eu seja penalizado por algo do qual não tenho absolutamente nada a ver. O próprio pessoal da noite sabe que nas poucas aulas deste semestre eu fiquei na minha, concentrado somente na matéria, e pronto! E voltar pra manhã na atual situação - trabalhando durante o dia e agora cuidando de um site, o daileonware.com.br - está fora de questão. Vou lutar com todas as armas para garantir meus direitos, antes de eventualmente acionar a faculdade na justiça por constrangimento ilegal.

É isso, gente. Até mais!

EXTRA 23/02/2011: após conversas, foi decidida a divisão das turmas para melhor aproveitamento do conteúdo das matérias. Ou seja: vitória! 8) Em frente com a Fatec!

14 de fev. de 2011

[Y11P08] Tal Do Amor

Valentim (Valentinus, em latim) foi um sacerdote romano da Roma Antiga que, em meio à proibição de casamentos pelo então imperador Cláudio II - que via nos jovens solteiros um contingente suficiente para alistamento no exército -, continuou celebrando casamentos à revelia do imperador. Quando foi descoberto, imediatamente foi condenado à morte. Durante o período entre a prisão e sua eminente execução, recebeu diversas cartas de jovens, que diziam acreditar no amor. Entre esses jovens, uma moça, Asterias, filha do carcereiro da prisão onde estava Valentim, fez uma visita à cela através de permissão do seu pai. Numa dessas, o próprio sacerdote e a filha do carcereiro se apaixonaram e ela, que era cega, milagrosamente recobrou sua visão. Numa carta, entregue por Valentim à Asterias, ele também se declarou a ela, e em sua assinatura estava escrito: "de Seu Valentim". O amor entre eles só não foi adiante neste plano devido à execução de Valentim, em 14 de fevereiro do ano 270 D.C.. Este milagre o tornou canonizado e, posteriormente, considerado Santo pela Igreja Católica.



Tempos depois o dia 14/02 passou a ser considerado dia santo - aliás, dia de São Valentim.

Exatos 1741 anos se passaram, e não são poucas as pessoas que desacreditaram no amor. E a culpa, na grande maioria, pertence a nós homens. Isso porque muitos aprenderam a tratar a mulher como propriedade, algo do tipo "você é minha e não deve ser de mais ninguém". Não é à toa que muitas mulheres se encontram em posição de querer ser independentes, e quase sempre com razão. Daí aprendem a blindar o coração pra evitar futuras decepções. Por outro lado começam a se sentir carentes, mesmo tendo uma postura dura consigo mesmas. E os homens não ficam para trás, uma vez que muitos têm um dossiê de quantas mulheres já ficaram, deram amassos, cataram em uma micareta e, fatalmente, usaram e jogaram fora. Porra, homens: coração de mulher não se brinca, e falo isso como homem - aliás, Macho Alfa (assunto para um dos próximos posts)!
Já diz um ditado: nunca faça alguém se apaixonar por você se você não sente o mesmo por essa pessoa (algo assim, quem tiver lendo isso, se puder corrigir, agradeço). Definitivamente é algo que abomino. Ouço muito isso na minha faculdade, de que tenho que catar mais, etc e tal. Sorry, babies, mas tenho amor-próprio. Podem me chamar do que quiserem, mas minha consciência é muito mais importante do que minha reputação.

Voltando ao lado mais genérico do post, acreditar que alguém pode disparar uma bomba-relógio para mudanças para melhor é acreditar que ainda existe sentido em sua vida. E, na boa, se não for com essa pessoa, será com outra que poderá te fazer feliz. Antes disto, faça-se feliz para fazer seu amor feliz, ok? E não espere perfeição dessa pessoa porque somos todos seres humanos imperfeitos, com defeitos e virtudes. É tudo questão de tolerância, compreensão, amizade, apoio incondicional, carinho e, claro, o Tal Do Amor.

Falando em Tal Do Amor, vai aí uma composição do músico Jay Vaquer (filho da cantora Jane Duboc, quem viveu os anos 80 e assistia progrmas de auditório da época sabe bem quem é ela), que dá título a este post.

Às vezes me sinto a peça faltando em você
Às vezes me sinto à beça, você nem merece ter

Às vezes me sinto um castigo,uma praga, sua maldição
Às vezes me sinto um abrigo,uma graça, sua salvação

Mas se me desmantelo ao acaso
Logo me refaço ao sabor do vento que sopra a favor
8 e 80 por ruas estreitas do pensamento
De todo bom jogador

Às vezes me sinto um ódio sobrando em você
Às vezes me sinto um país que você nunca vai conhecer

Às vezes me sinto arriado nos quatro pneus
Às vezes me sinto nomeado interino de Deus

Mas se me desmantelo ao acaso
Logo me refaço ao sabor do vento que sopra a favor
8 e 80 por ruas estreitas do pensamento
De todo bom jogador

E se a gente perder
Que seja derrota suada, sofrida, roubada...
De mão beijada nem a pau!
E se a gente ganhar
Que seja vitória disputada, merecida, conquistada...
Vou pro pau!
Apostar na parte bacana do tal do amor
Do tal do amor


Beijos pra torcida! (GESSINGER, Humberto. 1986)

Leandro Passos 8)
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8 de fev. de 2011

[Y11P07] - Adeus, cordão umbilical

Você nasce, dá o primeiro grito de desesperado porque saiu do útero da sua mãe (exceto se for Thomas Beatie) e ainda não conhece os desafios que este mundo te proporcionará. E ainda por cima seu cordão umbilical é cortado. Daí você fica anos dependendo de pais até se acertar na vida. E nem sempre a mãe reconhece que filhos são criados para o mundo. Seguindo esta introdução propositalmente confusa, exemplificarei duas situações onde a gente tem que dar a cara pra bater por um objetivo na vida.

A primeira é o casamento de um primo meu neste próximo sábado, 12/02/2011. O moleque era um terror com meu acervo de softwares - pedia emprestado e nunca se lembrava da verdadeira propriedade dos programas. Bem, ele só tem 19 anos e, depois de uns bons anos namorando a mesma garota, resolveu partir pro enlace. A irmã dele completa 30 em março e nem pensa nisso agora, mas cada um é cada um. Em uma época de encontros casuais, tenho que tirar meu boné da IBM pra ele por ir contra a maré da sociedade e se valorizar e valorizar a futura mulher, algo que também faz parte dos meus princípios. Algo que deixa minha tia de cabelo em pé, mas ela tem que ter ciência de que filhos são criados para o mundo. Logo logo sou eu, com a futura mulher da minha vida - mesmo que não seja casamento tradicional.

E a outra situação é bem mais pessoal: é a troca de turmas na minha faculdade. Para terminar meu curso de Análise de Sistemas e me firmar na área de TI, precisava abrir mão de "nocividades". Por mais que o pessoal que estudou comigo seja gente boa, a minha cabeça é outra. E precisava respirar novos ares, porque já sou cobrado demais na minha área pra lidar com gente que aprendeu a cobrar muito mais do que ajudar. Hoje na 1ª aula de SO-I ouvi de um rapaz que, assim como eu, que o grupo dele do trabalho sobre o problema do Jantar dos Filósofos usando a linguagem Java o deixou na mão. É algo que me deixa puto porque em trabalhos em grupo todo mundo tem que cooperar - e eu sou carrasco mesmo: coopero a fundo, ajudo, mas é bom o pessoal me ajudar também, porque senão vou reinvidicar apenas a minha nota no final das contas. Um desses colegas que deixei da manhã veio com história de que o pessoal sente a minha falta (ou a falta de alguém pra sugar energia), mas eu sou senhor das minhas decisões. Quando algo não vai bem e algumas atitudes são irremediáveis - como a da ex-quase-tudo de mim da turma que descontou seus problemas particulares em quem não tinha nada a ver com eles, ou seja, este que escreve (quase tudo porque ela não faz meu tipo), cujo caso já foi citado neste blog - então chega a hora de dar adeus a uma fase triste pra me reencontrar como pessoa. E um adeus também a quem eu achava um tipo de pessoa e se mostrou outra. E bola pra frente, porque agora estou em 3 turmas em 4 matérias diferentes nas matérias onde agora tô com sede e fome de me recuperar.

Se alguém passou por uma situação onde precisava abrir mão de algo iou de alguém pra seguir a vida de cabeça ergiuda tenha total liberdade de comentar abaixo.

E yuuuuuuuupiiiiiiii, bora encontrar a Felicidade, neste Sol De Verão reescrever minhas Páginas Da Vida. Enfim, Viver a Vida, Por Amor a quem eu sou.
(Palavras em negrito tiradas de títulos de novelas escritas pelo Manoel "Maneco" Carlos)

Até a próxima, ppl! 8)
Leandro Passos