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8 de fev. de 2011

[Y11P07] - Adeus, cordão umbilical

Você nasce, dá o primeiro grito de desesperado porque saiu do útero da sua mãe (exceto se for Thomas Beatie) e ainda não conhece os desafios que este mundo te proporcionará. E ainda por cima seu cordão umbilical é cortado. Daí você fica anos dependendo de pais até se acertar na vida. E nem sempre a mãe reconhece que filhos são criados para o mundo. Seguindo esta introdução propositalmente confusa, exemplificarei duas situações onde a gente tem que dar a cara pra bater por um objetivo na vida.

A primeira é o casamento de um primo meu neste próximo sábado, 12/02/2011. O moleque era um terror com meu acervo de softwares - pedia emprestado e nunca se lembrava da verdadeira propriedade dos programas. Bem, ele só tem 19 anos e, depois de uns bons anos namorando a mesma garota, resolveu partir pro enlace. A irmã dele completa 30 em março e nem pensa nisso agora, mas cada um é cada um. Em uma época de encontros casuais, tenho que tirar meu boné da IBM pra ele por ir contra a maré da sociedade e se valorizar e valorizar a futura mulher, algo que também faz parte dos meus princípios. Algo que deixa minha tia de cabelo em pé, mas ela tem que ter ciência de que filhos são criados para o mundo. Logo logo sou eu, com a futura mulher da minha vida - mesmo que não seja casamento tradicional.

E a outra situação é bem mais pessoal: é a troca de turmas na minha faculdade. Para terminar meu curso de Análise de Sistemas e me firmar na área de TI, precisava abrir mão de "nocividades". Por mais que o pessoal que estudou comigo seja gente boa, a minha cabeça é outra. E precisava respirar novos ares, porque já sou cobrado demais na minha área pra lidar com gente que aprendeu a cobrar muito mais do que ajudar. Hoje na 1ª aula de SO-I ouvi de um rapaz que, assim como eu, que o grupo dele do trabalho sobre o problema do Jantar dos Filósofos usando a linguagem Java o deixou na mão. É algo que me deixa puto porque em trabalhos em grupo todo mundo tem que cooperar - e eu sou carrasco mesmo: coopero a fundo, ajudo, mas é bom o pessoal me ajudar também, porque senão vou reinvidicar apenas a minha nota no final das contas. Um desses colegas que deixei da manhã veio com história de que o pessoal sente a minha falta (ou a falta de alguém pra sugar energia), mas eu sou senhor das minhas decisões. Quando algo não vai bem e algumas atitudes são irremediáveis - como a da ex-quase-tudo de mim da turma que descontou seus problemas particulares em quem não tinha nada a ver com eles, ou seja, este que escreve (quase tudo porque ela não faz meu tipo), cujo caso já foi citado neste blog - então chega a hora de dar adeus a uma fase triste pra me reencontrar como pessoa. E um adeus também a quem eu achava um tipo de pessoa e se mostrou outra. E bola pra frente, porque agora estou em 3 turmas em 4 matérias diferentes nas matérias onde agora tô com sede e fome de me recuperar.

Se alguém passou por uma situação onde precisava abrir mão de algo iou de alguém pra seguir a vida de cabeça ergiuda tenha total liberdade de comentar abaixo.

E yuuuuuuuupiiiiiiii, bora encontrar a Felicidade, neste Sol De Verão reescrever minhas Páginas Da Vida. Enfim, Viver a Vida, Por Amor a quem eu sou.
(Palavras em negrito tiradas de títulos de novelas escritas pelo Manoel "Maneco" Carlos)

Até a próxima, ppl! 8)
Leandro Passos