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9 de nov. de 2011

[Y11P33] Lidar com a solidão

Andei faminto nos últimos dias por inspiração para escrever neste espaço graças à uma rotina pesada, só sustentada por palavras de auto-incentivo (sou eu que me amo, né!?) e cerca de 1/2 litro diário de café, com tendência a aumentar a cota. E eis que do nada, antes de me dirigir ao trabalho (não tão do nada porque um anjo do sexo feminino me inspirou a escrever), apareceu um tema que, se eu explorei aqui, foi em uma época longínqua da época do Brasil feudal (pleonasmo feelings).



É difícil detalhar as diversas formas existentes de solidão no Sistema Solar, já que existe uma para cada pessoa, em cada época, em cada lugar. Mas começo com a forma generalizada e solidão encontrada nos dicionários: É se sentir só, como se fosse a última criatura viva da Terra.

Já tive épocas em que eu - olha a que ponto que eu cheguei - reclamava por companhia, quase que apelando para plaquinhas do tipo "free hugs*" somente para não me sentir o último dos homens - numa época em que nem imaginava a existência do movimento através do Youtube, muito menos a existência do mesmo. Por mais que eu tivesse a companhia dos meus pais e dos meus irmãos sempre teimava em reclamar de solidão. Demorei anos e anos para reconhecer que eu era carente - quanto mais as pessoas estendiam a mão, mais necessitado de gente eu era. Não que eu não quisesse mais estar rodeado de gente, mas sim de gente verdadeira. Aí veio o Séc. XXI e a visão de que muitas pessoas, por mais rodeadas que estivessem, se sentiam sós. Isto tudo sem falar em um corre-corre diário, especialmente se você mora em uma cidade densamente povoada de gente sem tempo para um bom dia, um como vai... Não falo aqui de arrumar um par cada vez que a carência bate, porque aí é pedir pra tomar toco.

Mas falo de amar a si mesmo(a).

E amar a si mesmo é se colocar em 1º lugar para depois ser valorizado por alguém. Claro que você não pode empinar o nariz e sair falando pra todo mundo: "eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo", aí já beira a arrogância. Mas é colocar em pauta as suas qualidades e questionar atos e fatos que te deixam em estado inerte. É redescobrir o seu valor no mundo. É tirar um peso enorme nas costas ao deixar de culpar a fulano e beltrano se você se sente on your own.

E se você se encontra em uma rede social (ou várias, como no meu caso), pode equilibrar tanto a sua vida virtual como a pessoal, sem prejuízo algum. O segredo: reclamar menos e sorrir mais. =)

Não vale a pena se martirizar porque se sente só. Seja você mesmo(a) a sua própria companhia e sorria! =)

Obrigado, Danie Baptistela, por me inspirar a escrever este post. ;)

Paz, Amor e Sorrisos! :)
Leandro PassosFacebook / Google+ / Twitter / Tumblr / GetGlue

Obs.: *abraços grátis